ATA DA CENTÉSIMA SEXTA SESSÃO ORDINÁRIA DA QUARTA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA QUINTA LEGISLATURA, EM 29-10-2012.

 


Aos vinte e nove dias do mês de outubro do ano de dois mil e doze, reuniu-se, no Plenário Otávio Rocha do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre. Às quatorze horas e quinze minutos, foi realizada a segunda chamada, respondida pelos vereadores Airto Ferronato, Bernardino Vendruscolo, Carlos Todeschini, DJ Cassiá, Fernanda Melchionna, Haroldo de Souza, João Antonio Dib, José Freitas, Kevin Krieger, Mauro Zacher, Paulinho Rubem Berta e Tarciso Flecha Negra. Constatada a existência de quórum, o senhor Presidente declarou abertos os trabalhos. Ainda, durante a Sessão, compareceram os vereadores Adeli Sell, Alceu Brasinha, Dr. Goulart, Dr. Thiago Duarte, Elias Vidal, Elói Guimarães, João Carlos Nedel, Luciano Marcantônio, Luiz Braz, Márcio Bins Ely, Maria Celeste, Mario Manfro, Mauro Pinheiro, Nelcir Tessaro, Pedro Ruas, Professor Garcia, Toni Proença, Valter Nagelstein e Waldir Canal. A seguir, foi apregoado Requerimento de autoria do vereador Airto Ferronato, solicitando Licença para Tratamento de Saúde no dia vinte e quatro de outubro do corrente. Em prosseguimento, foram apregoadas as seguintes Emendas, de Iniciativa Popular, ao Projeto de Lei do Executivo nº 043/12 (Processo nº 2272/12): nos 01 e 02, de autoria da Liga Metropolitana de Capoeira, da Liga Regional de Capoeira do Estado do Rio Grande do Sul e da Federação Riograndense de Capoeira; e nº 03, de autoria da União das Associações de Moradores de Porto Alegre, da Federação Gaúcha de Associações de Moradores, da Associação de Moradores da Chácara do Banco, do Conselho Comunitário Jardim Leopoldina e da AMOPAM. Após, foram apregoados os seguintes Ofícios, do senhor Prefeito: nº 868/12, encaminhando Veto Total ao Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 006/12 (Processo nº 1409/12); e nº 896/12, comunicando que se afastará do cargo de Prefeito Municipal de Porto Alegre, do dia trinta e um de outubro ao dia onze de novembro do corrente, para gozo de férias, e que se ausentará do país do dia doze ao dia dezesseis de novembro do corrente, para participar da Cúpula Smarter Cities Challenge, em Nova Iorque – EUA. Do EXPEDIENTE, constaram Ofícios do Fundo Nacional de Saúde do Ministério da Saúde, emitidos nos dias três, quatro e cinco de outubro do corrente. Durante a Sessão, deixaram de ser votadas as Atas da Octogésima Nona, Nonagésima e Nonagésima Primeira Sessões Ordinárias e da Décima Oitava Sessão Extraordinária. Na oportunidade, transcorreu o período de Grande Expediente, sem pronunciamentos. Às quatorze horas e vinte e oito minutos, os trabalhos foram suspensos para realização de homenagens relativas ao transcurso, ontem, do Dia do Funcionário Público, sendo retomados às quinze horas. Em COMUNICAÇÃO DE LÍDER, pronunciaram-se os vereadores Elias Vidal, Paulinho Rubem Berta, Carlos Todeschini, Bernardino Vendruscolo, Dr. Goulart e Professor Garcia. Às quinze horas e trinta e um minutos, constatada a existência de quórum, foi iniciada a ORDEM DO DIA. Em Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Projeto de Lei do Legislativo nº 131/12 (Processo nº 1684/12). Em Discussão Geral e Votação Nominal, esteve o Projeto de Lei do Legislativo nº 132/12 (Processo nº 1689/12), o qual foi retirado da priorização para a Ordem do Dia da presente Sessão, a Requerimento verbal formulado pelo vereador João Antonio Dib, deferido pelo senhor Presidente. Em Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Projeto de Lei do Executivo nº 035/12 (Processo nº 1949/12). Às quinze horas e trinta e cinco minutos, o senhor Presidente declarou encerrada a Ordem do Dia. Às quinze horas e trinta e seis minutos, os trabalhos foram regimentalmente suspensos para a realização de reunião conjunta de Comissões Permanentes, sendo retomados às quinze horas e cinquenta e dois minutos. Em COMUNICAÇÕES, pronunciaram-se os vereadores Professor Garcia, Luciano Marcantônio e Adeli Sell, este em tempo cedido pela vereadora Maria Celeste. Em COMUNICAÇÃO DE LÍDER, pronunciaram-se os vereadores Pedro Ruas e Adeli Sell. Em PAUTA ESPECIAL, Discussão Preliminar, 3ª Sessão, esteve o Projeto de Lei do Executivo nº 043/12, discutido pelo vereador João Antonio Dib. Em PAUTA, Discussão Preliminar, estiveram: em 1ª Sessão, o Projeto de Lei do Executivo nº 042/12; em 2ª Sessão, os Projetos de Lei do Executivo nos 038 e 041/12 e o Projeto de Resolução nº 040/12. Durante a Sessão, os vereadores João Antonio Dib e Professor Garcia manifestaram-se acerca de assuntos diversos. Também, foi registrada a presença da senhora Séfora Fernanda Gomes de Almeida Hernandes Mota, candidata a vereadora em Porto Alegre nas eleições do mês de outubro do corrente. Às dezesseis horas e trinta minutos, o senhor Presidente declarou encerrados os trabalhos, convocando os senhores vereadores para a Sessão Ordinária da próxima quarta-feira, à hora regimental. Os trabalhos foram presididos pelos vereadores Mauro Zacher, Fernanda Melchionna e Carlos Todeschini e secretariados pelo vereador Carlos Todeschini. Do que foi lavrada a presente Ata, que, após distribuída e aprovada, será assinada pelos senhores 1º Secretário e Presidente.

 

 


O SR. PRESIDENTE (Mauro Zacher): Passamos ao

 

GRANDE EXPEDIENTE

 

O Ver. João Carlos Nedel está com a palavra em Grande Expediente. (Pausa.) Ausente.

O Ver. José Freitas está com a palavra em Grande Expediente. (Pausa.) Ausente.

Apregoo o Ofício nº 896/12 do Gabinete do Sr. Prefeito (Lê.): “Senhor Presidente. Ao cumprimentá-lo, cordialmente, comunico a V. Exa. e demais Edis, conforme prevê a Lei Orgânica do Município de Porto Alegre, que entrarei em gozo de férias regulamentares do dia 31/10/12 até o dia 11/11/12.

Na sequência, de 12/11/12 a 16/11/12, estarei em missão oficial, a convite da IBM Internacional Foundation, conforme anexa cópia do convite, quando participarei da Cúpula Smarter Cities Challenge, em Palisades, Nova York. Desta forma, convido V. Exa. para assumir este Executivo Municipal de 31/10/2012 até 16/11/2012, às 13 horas, quando retornarei ao Município de Porto Alegre.

Atenciosamente, José Fortunati, Prefeito.”

Em homenagem ao Dia do Funcionário Público, iremos condecorar os servidores que completaram 15, 20 e 25 anos de serviço na Câmara Municipal de Porto Alegre. Vou suspender a Sessão por alguns minutos e convidar os colegas Vereadores para que se posicionem aqui à frente, para que possamos fazer a entrega das homenagens aos servidores agraciados.

 

(Suspendem-se os trabalhos às 14h28min.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Fernanda Melchionna – às 15h): Estão reabertos os trabalhos.

O Ver. Elias Vidal está com a palavra para uma Comunicação de Líder.

 

O SR. ELIAS VIDAL: Sra. Presidente, Ver.ª Fernanda Melchionna; Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores, público que se encontra nas galerias e quem nos assiste pela televisão; venho a esta tribuna para fazer um relato de algo que julgo ser muito importante na minha carreira política e na conclusão dos trabalhos, nesta Casa Legislativa, como Vereador. Os senhores acompanharam pela imprensa, pela Justiça Eleitoral, pelo antigo Partido a que este Vereador pertencia, o PPS, a cassação do meu mandato. A cassação estava em curso ao longo desses últimos meses, e este Vereador deveria ter perdido o mandato, nesta Casa, na última quinta-feira. E teria saído do Partido Verde, Partido do qual me encontro, como infiel ao Partido anterior do qual saí por conta das questões relacionadas às CPIs da Saúde e do Instituto Ronaldinho.

Pois bem, senhores, há o que me entristece e o que me alegra ao mesmo tempo. O que me entristece é que, antes do julgamento da quinta-feira, Emerson Correa esteve nesta Casa para perguntar como seria a entrada, a chegada, como e quando o Ver. Elias Vidal entregaria a chave do gabinete e outras coisas pertinentes, porque o parecer do Tribunal Regional Eleitoral era favorável a ele. Tanto é que lá, no dia, lá na Corte – e este Vereador esteve lá na Corte para presenciar –, eu comentei: vou entrar de cabeça erguida; se perder, perdi e sairei de cabeça erguida. E cumprimentei o Émerson Correa. Ele chegou com toda a família, com algumas lideranças partidárias, em tom de festa “já ganhei”, antes do julgamento. Fez tudo nesta Casa para saber como deveria assumir o meu lugar, como tomar o meu lugar. E este Vereador, os senhores sabem, de uma forma muito legítima, de uma forma séria, trabalhou em relação às CPIs de acordo com a sua consciência.

Ver. Paulinho Rubem Berta, não tenho nada contra sua pessoa, mas não foi de bom-tom a postura do PPS, as coisas que aconteceram, vou explicar por quê. Porque o Émerson Correa, do PPS, havia dito, aqui nesta Casa, que o parecer era favorável antes, isso já é uma falta de ética e de respeito ao Tribunal Regional Eleitoral, à Corte. Para tristeza e decepção dele, e para minha alegria, de quem estava no caminho certo, no rumo certo diante da minha consciência e diante da sociedade, no exercício sagrado do meu dever em relação às coisas públicas, este Vereador ganhou por seis votos a zero. Seis votos a zero!

Agradeço aos Vereadores Mauro Pinheiro e Carlos Todeschini, que deram depoimentos a favor deste Vereador. Sei que, se eu tivesse pedido a outros Vereadores, eles teriam feito o mesmo. A Corte, senhores, os Desembargadores, um a um, deram o voto, e o Relator mencionou todas as principais matérias que saíram nos jornais, na imprensa de alta circulação, e repetiram, várias vezes, que este Vereador foi injustiçado pelo PPS e humilhado pelo PPS. E sobre o que nós havíamos tratado em relação às CPIs da Saúde e do Instituto Ronaldinho, a Corte disse que este Vereador não era infiel e que estava na linha correta, na responsabilidade em relação às coisas públicas, à seriedade das coisas públicas. Então, para aqueles que achavam que este Vereador sairia como infiel, como palhaço e uma série de outros adjetivos, a Corte reconheceu que nós fomos humilhados de uma forma muito ingrata, irracional, pela forma como agiram conosco.

No tempo certo, quando o acórdão chegar às minhas mãos, vou lê-lo na íntegra; ele ainda não está disponível à sociedade. Obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Fernanda Melchionna): Obrigada, Ver. Elias Vidal.

O Ver. Paulinho Rubem Berta está com a palavra para uma Comunicação de Líder.

 

O SR. PAULINHO RUBEM BERTA: Sra. Presidente, Ver.ª Fernanda Melchionna; Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores; este Vereador vem a esta tribuna para fazer alguns pequenos esclarecimentos, não contra ninguém e nem contra nada, mas fazer alguns esclarecimentos. Quero aqui dar os parabéns ao Ver. Elias Vidal pela conquista no Tribunal, e acho que isso não se discute, uma decisão desse porte não tem como discutir. Só queria lembrar que não foi o PPS, Partido, que solicitou a cassação do seu mandato. Mais uma vez, eu torno a repetir: não foi; foi o Suplente de Vereador, Émerson Correa, diretamente ele, quando a outra Suplente, Maristela Maffei, abriu mão disso.

Em segundo lugar, o PPS é o Partido que o abrigou, lhe deu guarida, do qual o senhor discordou em algumas coisas. Hoje, se tem razão ou não, é uma decisão que o Tribunal tomou, e nós a acatamos. Eu quero lhe dizer que o PPS tem buscado fazer o seu melhor, como o senhor fez, e como outros fizeram. Deste Vereador o senhor não leve mágoa nenhuma, porque este Vereador nunca foi pelo terreno pessoal, nunca foi no sentido de atingir a sua pessoa. A única coisa que este Vereador fez – volto a frisar desta tribuna – é que, na época, aquela polêmica que surgiu entre nós dois não era pelo fato de o senhor assinar a CPI, torno a relembrar isso. Era, sim, por o senhor não ter comunicado ao seu colega de Bancada e ter feito uma explanação aqui, de surpresa, para todos, inclusive para o seu colega.

Então, quero – mais uma vez, para não deixar maior essa polêmica, eu acho que está encerrado aqui, a Justiça passou a borracha, vamos dizer assim, dando razão nesse ponto da questão do mandato – parabenizá-lo, continue o seu mandato, este Vereador vai continuar o dele porque acata a decisão da Justiça. Obrigado e parabéns!

 

(Não revisado pelo orador.)

 

(O Ver. Mauro Zacher reassume a presidência dos trabalhos)

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Zacher): Obrigado, Ver. Paulinho Rubem Berta.

O Ver. Carlos Todeschini está com a palavra para uma Comunicação de Líder.

 

O SR. CARLOS TODESCHINI: Sr. Presidente, Ver. Mauro Zacher; Sras. Vereadoras, Srs. Vereadores, ontem tivemos o encerramento do segundo turno das eleições de 2012 no Brasil. Evidentemente que, num balanço geral, o bloco popular progressista saiu vencedor dessas eleições; o Partido dos Trabalhadores e o Partido Socialista Brasileiro, em especial, conquistaram espaços muito significativos. A vitória de Fernando Haddad, em São Paulo, foi uma demonstração inequívoca do surgimento de novas lideranças. E o que queriam a grande mídia e o conservadorismo judiciário ao marcar o julgamento de lideranças do Partido dos Trabalhadores no chamado mensalão não surtiu o efeito desejado, porque o Partido dos Trabalhadores e o Partido Socialista Brasileiro, somados, são os grandes vencedores desta eleição de 2012. Há ainda a marca significativa do centro-esquerda, do crescimento do PDT e do PMDB no cenário nacional, ou seja, do bloco de sustentação do Governo Lula e do Governo Dilma, apesar de todas as tentativas da grande mídia e apesar de todas as tentativas do Judiciário de querer criar imagens e figuras para a diminuição do nosso Partido e para o linchamento político de figuras importantes do Partido dos Trabalhadores. O PT é o principal Partido vencedor desta eleição, acompanhado pelo PSB, que é o segundo Partido da esquerda nacional, e também os aliados como um todo. Então, nos congratulamos com esse resultado, cumprimentamos os militantes, os eleitores e o nosso Partido, e podemos dizer que esse momento passou, e passou bem, e momentos melhores virão pela frente. Agora, nós não podemos fechar os olhos para a necessidade urgente das reformas que se impõem a este País, como a Reforma Política, articulando elementos como o voto em lista, o financiamento público de campanha, a não reeleição por mais de um mandato, e mais um conjunto de medidas que tem por obrigação fortalecer o sistema partidário, para evitar e eliminar de uma vez por todas esses mecanismos de aliciamento eleitoral, de troca de favores, de compra de votos e de manipulação do leitor.

Nós esperamos que essas tarefas sejam passadas a limpo no menor prazo, para que a sociedade brasileira leve adiante as medidas de aprofundamento da democratização do País, para que tenhamos, de fato, eleições livres, para que tenhamos o debate em cima de propostas, teses e valores, e não simplesmente em torno de personalidades e da influência do poder econômico, que é o que mais nós vimos ainda em um período recente. Mesmo assim, tivemos resultados muito positivos, e isso é bom para a democracia.

A vitória de Haddad, repito, no maior colégio eleitoral e a vitória dos candidatos do Partido dos Trabalhadores em João Pessoa, no Acre e em Goiânia, que já havia acontecido no 1º turno, bem como dos aliados da esquerda e centro-esquerda do Brasil, dão, para o próximo período, uma indicação das vontades e da hegemonia política que se forma para o futuro deste País.

Então, quero fazer, em nome da Liderança do nosso Partido, em nome dos Líderes desta Câmara, esta manifestação no sentido de registrar a importância deste momento, o desejo de luta e a militância para avançar ainda mais no sentido da democracia, da participação e do incremento, cada vez maior, de políticas públicas voltadas para a transformação da sociedade em benefício da maioria do povo porto-alegrense, gaúcho e brasileiro. Um grande abraço a todos.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Zacher): Obrigado, Ver. Carlos Todeschini.

O Ver. Bernardino Vendruscolo está com a palavra para uma Comunicação de Líder.

 

O SR. BERNARDINO VENDRUSCOLO: Sr. Presidente, Ver. Mauro Zacher; Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores, costumeiramente eu procuro tratar de assuntos específicos do Município, Ver. João Antonio Dib. Eu sempre brinco, dizendo que nós temos alguns colegas “vereadores estaduais”, outros “vereadores federais”, mas é uma brincadeira carinhosa que fazemos quando excessivamente se trazem assuntos que, ao meu ver, extrapolam interesses exclusivos do Município, mas este assunto diz respeito a Porto Alegre, mesmo sendo um assunto federal. Trata-se, Ver. João Antonio Dib, de uma sugestão que publiquei na sexta-feira e, coincidentemente, o caderno Dinheiro, do jornal Zero Hora, publicou matéria sobre o assunto do Aeroporto Salgado Filho, no domingo. Nós temos, em Canoas, um Aeroporto Internacional da Base Aérea de Canoas, pronto, com condições de decolagem e aterrissagem de grandes aviões. Sobre o Aeroporto Salgado Filho – mesmo que se faça mais um remendo, conforme estão sinalizando – já se ouvem comentários da necessidade de se levantar a pista, em razão das obras já construídas.

O Aeroporto Salgado Filho está localizado em uma área de 380 hectares – encravado aqui, na Cidade –, que perfeitamente poderia servir para um outro bairro, já que nós estamos vendo um crescimento desordenado da Cidade, na Zona Sul. Por isso, a nossa sugestão é de que o Aeroporto Salgado Filho poderia ser transferido para o Aeroporto da Base Aérea de Canoas, bastando, tão somente, a construção de um terminal de passageiros.

Eu quero mostrar aqui, até porque isso foi publicado no jornal Zero Hora. (Mostra jornal.) O Aeroporto de Canoas se encontra em um triângulo formado pela BR-290, que é a freeway, a BR-116 e a RS-118. Vejam só, senhores e senhoras, nós teríamos, com certeza, um desafogamento, com o Aeroporto naquela região da cidade de Canoas, mais precisamente na Base Aérea. Com certeza absoluta, ali nós poderíamos ter um parque industrial, porque hoje, aqui no Aeroporto Salgado Filho, não temos condições, não temos área para isso. Não temos condições de ter mais uma pista, e, por mais esforço que se faça, nós vamos ter pistas para pequenos aviões.

A única preocupação que poderia ter a Aeronáutica – e eu busquei informações a esse respeito – para ter o uso compartilhado seria a necessidade dos F5. Os F5 têm uma necessidade toda especial para o seu manuseio. Mas fica aqui a sugestão. Esta é uma sugestão que há muito tempo estamos questionando: por que na Base Aérea de Canoas, tão próxima de Porto Alegre, não se tem o uso compartilhado, como se tem hoje em Guarulhos, em Santos Dumont, em Brasília? Em vários aeroportos brasileiros nós já estamos vendo o uso compartilhado com a Aeronáutica, sem contar que naquela área de Canoas poderia se ter, inclusive, mais de uma pista.

Então, fica aqui mais uma provocação e uma sugestão. É claro que essas são decisões que envolveriam, com certeza absoluta, o Estado e a União, mas sempre ficamos preocupados com essas grandes obras. Por trás das grandes obras vêm, sim, as preocupações, e a Base Aérea de Canoas está aqui nesse triângulo formado pela freeway, a BR 290, a RS 118 e a BR 116, praticamente desafogando a cidade de Porto Alegre, e mantendo o Aeroporto muito próximo para atender a Copa do Mundo, só faltando a construção do terminal de passageiros.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Zacher): O Ver. Dr. Goulart está com a palavra para uma Comunicação de Líder.

 

O SR. DR. GOULART: Sr. Presidente, Srs. Vereadores e Sras. Vereadoras, passado o tempo de eleições, eu queria cumprimentar o ex-Presidente Lula, pela vitória do Haddad, porque foi uma transformação forte que ele fez, transformação forte. Um homem que estava lá atrás, daqui a pouco estava em segundo e logo ganhou a eleição. Está de parabéns o Presidente Lula, com toda a força do seu trabalho, pelas coisas que fez para o povo, conseguiu eleger Fernando Haddad como Prefeito de São Paulo.

Meu queridos, vamos começar a trabalhar agora; não temos mais eleição, Ver. Mauro Zacher, vamos começar a trabalhar.

Primeiro: Caixa Econômica Federal, Caixa Econômica Federal, Caixa Econômica Federal – disse três vezes para ver se eles nos ouvem. Nós temos que retomar as casas do Minha Casa, Minha Vida, que estão paradas há cinco ou seis meses! Nós temos que retomar a transferência da Vila Dique para a Região do Porto Seco, que está parada há mais de cinco ou seis meses! Nós temos que retomar a construção das 24 casas na Restinga; já temos a infraestrutura, e não aconteceu até agora – e eu estava quieto, porque não queria que a minha conversa influenciasse a eleição. Nós temos que cuidar da urbanização da quinta unidade da Av. Aidê, na Restinga. Tudo isso está parado porque a Caixa Econômica, dos meus queridos amigos pessoais, bota uma dificuldade imensa em todo trabalho que o DEMHAB quer fazer. Chegou a hora de começar a trabalhar, primeiro na habitação. A Caixa Econômica tem que se dedicar a verificar por que não vão para frente a construção das casas que o povo está esperando. Esta é a minha primeira fala; farei uma série de falas nesse sentido. Caixa Econômica Federal, toca para frente a habitação do Governo Municipal!

Segundo: quando uma pessoa chega a um hospital, por exemplo, uma senhora que se interna com um sangramento, uma hemorragia – que nós, médicos, chamamos de metrorragia –, ela faz a curetagem para parar esse sangramento; o médico manda que ela busque o resultado, o anatomopatológico, a biópsia, dessa curetagem. Ela volta em 15 ou 20 dias para buscar o resultado, que diz que ela tem que operar. O que diz o médico? “Agora, a senhora tem que voltar no postinho para entrar na fila da Central de Marcações”. E a mulher volta para a fila de marcações, que não resolve nunca, não toca nada para frente; e a mulher tem um novo sangramento, que faz com que ela retorne ao hospital, que a manda para o postinho de saúde! Nós, como Vereadores, temos que ver como se resolve isso. E já sugiro para a nossa Comissão de Saúde que comece a ver como resolver esse problema! No afã de dizer que ninguém passa na frente de ninguém, uma pessoa, que está dentro do sistema, volta a ter que procurar o postinho – e vocês sabem que ir para o postinho é uma condenação! Nós precisamos resolver o problema das pessoas que estão hospitalizadas e que têm que se operar. Elas não podem voltar para o postinho, elas têm que resolver o problema lá no hospital onde elas foram atendidas! Prestem bem atenção nisso e vamos trabalhar nesse sentido, Srs. Vereadores!

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Zacher): Obrigado, Ver. Dr. Goulart.

O Ver. Professor Garcia está com a palavra para uma Comunicação de Líder.

 

O SR. PROFESSOR GARCIA: Sr. Presidente, Ver. Mauro Zacher; Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores, venho aqui para trazer um assunto que está me preocupando, que é em relação ainda ao bairro Cidade Baixa. No dia 7 de agosto, houve o Decreto que estabeleceu os horários de funcionamento. Este Vereador ficou sabendo que agora existe uma proposta para ampliar o horário das 2h, com mais 30min, para as 3h, com mais 30min.

Quero aqui, de público, trazer, primeiro, que isso não se faz por acordo. Isso tem Lei e tem que passar aqui por esta Casa! Então, este Vereador vem de forma fraterna se posicionar, e já falei isso para o Secretário Municipal da Produção, Indústria e Comércio, Sr. Omar Ferri Junior; também vou levar essa posição ao Sindicato dos Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares, para o Presidente Jesus, porque eu entendo que já há o horário de verão, e aí passar das 3h, indo até 3h30min, nós vamos novamente gerar balbúrdia naquele local, e este Vereador não vai comungar com isso! Eu proponho que um Vereador entre com um Projeto de Lei aqui nesta Casa. Sei que, dentro do Executivo, por exemplo, a Secretaria do Planejamento também não concorda com isso. Então, há as divisões. Mas quero dizer que isso não vai passar por acordo! Para mudar isso, tem que ser por lei! E nós esperamos que o Sr. Prefeito continue cuidando da questão da lei. Os estabelecimentos que ainda não o fizeram têm um prazo de seis meses para se regularizar; já passaram quase 70 dias.

Volto a dizer: acordo para aumentar mais uma hora, com meia hora de tolerância – 3h30min –, eu acho que vamos gerar outra balburdia, depois de todo trabalho que se teve com reuniões e reuniões. Houve aceitação da comunidade, mas eu tenho o dever e a responsabilidade de trazer este assunto a público e acompanhar. Espero que isso não vá adiante. Insisto: não pode ser por acordo! Qualquer decreto tem que estar vinculado à lei e a Lei não fala em 3h da manhã. Era esse o nosso depoimento. Vamos continuar atentos e acompanhando. Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Zacher – às 15h31min): Havendo quórum, passamos à

 

ORDEM DO DIA

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte;

encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. Nº 1684/12 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 131/12, de autoria do Ver. Márcio Bins Ely, que denomina Avenida Coronel Paulo Eloir Bortoluzzi o logradouro não cadastrado conhecido como Rua 4063, localizado no Bairro Coronel Aparício Borges.

 

Parecer:

- da CCJ. Relator Ver. Waldir Canal: pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a tramitação do Projeto.

 

Observação:

- incluído na Ordem do Dia por força do art. 81 da LOM em 29-10-12.

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Zacher): Em discussão o PLL nº 131/12. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.

 

O SR. JOÃO ANTONIO DIB: Sr. Presidente, não estou entendendo por que esse Processo deve ir à Ordem do Dia. Espero que não seja por ter havido algum problema, estou estranhando, pois não está trocando nome de rua.

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Zacher): Eu também estava em dúvida. Pelo fato de ter sido pedido o art. 81 da LOM, eis o motivo de passar pelo Plenário.

 

O SR. JOÃO ANTONIO DIB: Seria aprovado na Comissão de Educação.

 

O SR. PROFESSOR GARCIA: Quero registrar o seguinte: essa rua é a Rua Silvado, que fica ao lado do Presídio; na parte interna está situada a Brigada Militar. Querem fazer uma homenagem ao Coronel Bortoluzzi ainda no mês de novembro, dentro da Semana da Brigada Militar. O receio é que não dê tempo para fazer a homenagem, por isso foi pedido o art. 81 da LOM.

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Zacher): Em discussão o PLL nº 132/12. (Pausa.)

 

O SR. JOÃO ANTONIO DIB (Requerimento): Sr. Presidente, nós estamos na Ordem do Dia, não há quórum para fazer a votação. Solicito retirada de priorização do PLL nº 132/12 e que seja adiado para quarta-feira.

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Zacher): Retirado de priorização e adiado para quarta-feira.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte;

encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. Nº 1949/12 – PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 035/12, que oficializa como evento de caráter político, econômico, ambiental, social, cultural e turístico a Semana do Fórum Social Mundial, a ser realizada anualmente, na última semana do mês de janeiro, e dá outras providências.

 

Pareceres:

- da CCJ. Relator Ver. Márcio Bins Ely: pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a tramitação do Projeto;

- da CECE. Relator Ver. Tarciso Flecha Negra: pela aprovação do Projeto;

- da CEDECONDH. Relator Ver. Luciano Marcantônio: pela aprovação do Projeto.

 

Observação:

- incluído na Ordem do Dia em 29-10-12.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Zacher): Em discussão o PLE nº 035/12. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Zacher – às 15h35min): Encerrada a Ordem do Dia.

Estão suspensos os trabalhos para a Reunião Conjunta das Comissões.

 

(Suspendem-se os trabalhos às 15h36min.)

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Zacher – às 15h52min): Estão reabertos os trabalhos. Passamos às

 

COMUNICAÇÕES

 

O Ver. Professor Garcia está com a palavra em Comunicações.

 

O SR. PROFESSOR GARCIA: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores, venho falar um pouco sobre o maior acontecimento, neste momento, do Rio Grande do Sul, que é a Feira do Livro. Feira do Livro que encanta quem é de Porto Alegre e, principalmente, quem não é da terra. Primeiro, por ser uma exposição a céu aberto, numa praça. E a praça, como sabemos, talvez seja o lugar mais democrático que exista; a praça é, realmente, um lugar de todos. Na abertura, foi comentado que, neste ano, na Feira do Livro, estão em exposição mais de 400 mil obras. Sabemos que, na Feira do Livro, tem preços para todos os gostos e todos os bolsos. É possível comprar livros por R$ 3,00, por R$ 5,00. Tem alguns livros, inclusive, que são dados, são gratuitos. Mas, ao mesmo tempo, também é a grande oportunidade de se conhecer novos escritores, escritores consagrados. Calcula-se que mais de cem mil pessoas por dia compareçam à Feira do Livro. E aqui eu vejo o Ver. Adeli Sell, livreiro por natureza, conhece bem a área, e sei que é daqueles que vai degustar. No primeiro dia, eu já fiz uma das minhas compras. Comprei o lançamento do livro do Rubem Alves, Pimentas – Para provocar um incêndio não é preciso fogo. A pimenta é uma frutinha que, quando cai na boca, faz um estardalhaço. E por aí vai a obra, e a gente viaja nela. Através do livro nós temos essa facilidade, o poder de comunicação, de viajar. E a leitura é boa porque é feita por todas as idades. Então, mais uma vez, eu quero dizer que tenho muito orgulho de ter ido à abertura da Feira do Livro. Volto hoje, e a Câmara vai fazer hoje, às 17h30min, um lançamento na Feira do Livro – o Poder Legislativo, o Poder Executivo – ou seja, realmente consagrando e dizendo que lá na Praça estão todos os saberes. Então, de forma fraterna eu venho aqui parabenizar e estimular que a população de Porto Alegre possa, cada vez mais, se fazer presente e contar ao mundo que talvez seja um dos momentos mais ricos que nós temos todos os anos, a convivência da população da Cidade com a literatura, com a poesia, com o degustar os livros, trocar ideias, conhecer novos escritores, pensadores mais antigos, enfim. É uma verdadeira festa da democracia a possibilidade de ter acesso aos livros.

Eu também gostaria de registrar o falecimento do ex-goleiro do Inter, Milton Vergara. Conheci o Milton e os filhos dele. O Milton conviveu toda a vida comigo, fomos crianças juntos, e gostaria de fazer essa homenagem póstuma a ele, grande goleiro da década de 1950, do Sport Club Internacional. Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Zacher): Feito o registro.

O Ver. Luciano Marcantônio está com a palavra em Comunicações.

 

O SR. LUCIANO MARCANTÔNIO: Sr. Presidente, Ver. Mauro Zacher; colegas Vereadores, Vereadoras, cidadãos de Porto Alegre, quero aproveitar o período de Comunicações para manifestar a minha felicidade em ver essas grandes obras acontecendo em Porto Alegre. São obras que foram construídas em conjunto com esta Casa, em parceria com o Governo do Estado, com o Governo Federal, onde houve uma presença e uma participação ativa da comunidade, através de um movimento organizado, que é o Orçamento Participativo, onde as lideranças das 17 regiões de Porto Alegre participam ativamente e, sem dúvida, estão levando a nossa Capital rumo ao progresso. Mas o mais importante, que é um desenvolvimento com justiça social – e essa eu acredito que é a maior marca, o maior símbolo deste Governo plural e democrático da Gestão Fortunati –, é saber conciliar as grandes obras com as obras também necessárias junto às comunidades de baixa renda, ou seja, o serviço lá onde existe a exclusão, lá onde existe a necessidade básica, para que as pessoas de baixa renda possam ter suas condições necessárias para alcançar um espaço digno na sociedade. É o posto de saúde, é a rede de água tratada e de esgoto, é a creche, é o atendimento que a FASC faz, com muita qualidade, através do Sase, do trabalho educativo e de tantos outros eixos em que a FASC trabalha. Está aqui o Ver. Kevin Krieger que, durante a gestão da FASC, fez um excelente trabalho, principalmente atendendo, na totalidade, às demandas do Orçamento Participativo. Quero fazer uma saudação especial, Kevin, porque tu foste realmente uma pessoa sensível a essa questão social tão importante que é trabalho que a FASC faz no sentido de melhorar a vida, nas comunidades de baixa renda, das crianças e adolescentes. E o Orçamento Participativo – que tem um papel decisivo nesse processo –, de forma respeitosa e com diálogo, conquistou tudo isso, através da FASC, e o Ver. Kevin Krieger teve um papel importante nesse processo.

Nós estamos realmente prevendo um progresso para a nossa Cidade; sem dúvida alguma, nós vamos mudar a cara da nossa Cidade para melhor. Essa transformação se baseia exatamente nessa preocupação em fazer com que as obras viárias aconteçam, como a duplicação da Av. Tronco, que vai fazer uma ligação importante à Zona Sul; como a duplicação da Av. Edvaldo Pereira Filho, a nossa Av. Beira-Rio, que está acontecendo; o prolongamento da Av. Severo Dullios, a duplicação da Rua Voluntários da Pátria, a Perimetral, aquelas trincheiras do viaduto, os túneis, o complexo da Rodoviária; tudo aquilo que muitas pessoas, às vezes, por interesses menores não acreditavam, está acontecendo, e não só as obras necessárias para o nosso desenvolvimento, como também as obras necessárias para se trazer mais dignidade para quem precisa. Temos também um conjunto de obras para melhorar a mobilidade urbana, além das viárias, que são os BRTs, os ônibus rápidos, os corredores já estão em construção, isso é muito importante. A nossa revitalização da orla também já está projetada, e a obra está para acontecer em pouco tempo, para nós resgatarmos o nosso Guaíba para a nossa Porto Alegre. O metrô só daqui a alguns anos vai estar em funcionamento, mas, se não começarmos agora, se não tivesse havido uma convergência de forças pensando no bem de nossa Porto Alegre... O Prefeito Fortunati soube transcender a questão partidária para fazer toda uma construção com o Governo Tarso, com a Presidenta Dilma, e o metrô saiu do papel, está assinado o contrato, a obra vai iniciar! E as nossas grandes obras habitacionais? Só na Av. Tronco são 1.400 unidades habitacionais, apartamentos que serão construídos, tudo isso com o maior diálogo e respeito às comunidades.

Hoje pela manhã teve um ato no escritório da Av. Tronco. O Secretário Goulart, quando Secretário do DEMHAB, conduziu esse processo de forma extremamente respeitosa junto ao movimento comunitário, junto à Cecopa, que é uma comissão de moradores eleitos por mais de 20 associações comunitárias da Grande Cruzeiro. É um trabalho que vai remover 1.400 famílias e está sendo feito pacificamente, com diálogo, com respeito. Esta é a marca deste Governo: é um Governo plural, é um Governo democrático, que dialoga com a sociedade, que dialoga com a oposição, que dialoga com as outras instâncias – estadual e federal –, sem preconceito, pensando no que é melhor para a nossa Cidade. Eu tenho certeza de que esse fator foi decisivo na grande votação que o Prefeito Fortunati fez, e é esse o caminho que a continuidade do Governo deve ter, Dr. Pedro Ruas, e meu grande Líder e mestre, João Dib, esse é o caminho que este Governo deve continuar trilhando: um Governo que pense, acima de tudo, no bem da nossa Cidade, acima de tudo, no bem do cidadão porto-alegrense. Muito obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Zacher): O Ver. Luiz Braz está com a palavra em Comunicações. (Pausa.) Ausente.

O Ver. Adeli Sell está com a palavra em Comunicações, por cedência de tempo da Ver.ª Maria Celeste.

 

O SR. ADELI SELL: Ver. Mauro Zacher, Presidente desta Casa; colegas Vereadoras, Vereadores; eu sempre tive a convicção, e ontem tive sobejas razões para estar mais convicto do que nunca, de que a nossa Cidade não sabe apreciar tudo o que tem de beleza e de encanto. Várias vezes eu disse, e volto a repetir, aqui: nós não sabemos apreciar os encantos do Guaíba. Nós somos uma população que vive de costas para o Guaíba. É preciso reinventar o Guaíba! Quando eu falo reinventar, é porque já tivemos quatro ou cinco dezenas de barcos circulando por suas águas e, hoje, temos apenas meia dúzia. Não diferentes são os parques da Cidade. Normalmente, se fala no Parcão, na Redenção e, quando muito, no Parque Marinha. Mas não existem apenas o Marinha, a Redenção e o Parcão. Existe o Chico Mendes, imenso parque na Zona Norte, pessimamente utilizado apesar do trabalho que lá é feito pelo Professor Vladimir e sua equipe. O Mascarenhas de Moraes deveria ser mais bem cuidado, mais bem apreciado pelo número significativo de pessoas que circulam por lá. Mas hoje eu quero falar do Parque Knijnik.

O Parque Gabriel Knijnik fica na Vila Nova. Ontem estava de aniversário e lá estive. Muitas pessoas estavam lá apreciando aqueles 12 hectares que foram doados pelo grande Engenheiro Gabriel Knijnik, que deixou, em testamento, a doação para a Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Lá encontrei meu amigo, meu camarada, Renato Knijnik, sobrinho do Gabriel, sempre muito encantador, junto com o Pinheiro, que dirige o Parque. E o mais importante é que temos lá um Conselho do Parque...

 

O Sr. João Carlos Nedel: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Ver. Adeli Sell, quero cumprimentá-lo, V. Exa. tem sido sempre um parceiro do turismo na nossa Capital. E quero convidá-lo, assim como os demais colegas, para a reunião da Frente Parlamentar do Turismo, amanhã, com a Secretária Estadual do Turismo e o Secretário Municipal, para tratarmos do nosso aeroporto em Porto Alegre, do palácio de convenções e feiras e das ilhas do Guaíba para, justamente, atender o pedido que V. Exa. está fazendo da tribuna neste momento. Meus parabéns!

 

O SR. ADELI SELL: Estarei presente, Ver. João Carlos Nedel, porque eu espero que, inclusive, nós possamos estar juntos na Feira do Turismo em Gramado para continuar incentivando o turismo da nossa Cidade. Quero dizer aos meus Pares que, mesmo sem a minha presença, como Vereador, aqui, no ano que vem, o meu espírito militante pelas causas da Cidade – ou, como alguns até me chamam, de cuidador da Cidade – continuará. Indiscutivelmente, farei um trabalho muito grande na área do Turismo, não apenas porque teremos Copa do Mundo no Brasil, mas porque é uma necessidade imperiosa para o desenvolvimento econômico e social. Mas eu falava do Parque Knijnik. Ontem, no aniversário, bela festa, comando do Conselho do Parque, que é extremamente importante, pessoas da comunidade lá vestindo a camiseta do Conselho do Parque. Falo para divulgar mais e melhor o Parque Knijnik na Vila Nova, em Porto Alegre, tão fácil de chegar, facílimo de chegar: indo em direção à Zona Sul, na Cavalhada, pega-se a Av. Vicente Monteggia, sobe-se a Rua Amapá e lá está o Parque Knijnik, com muito verde, muitas frutas, encantadoramente bonito, e com a área física construída tremendamente bem preservada, diferentemente dos equipamentos que eu vejo em praças e parques. Quero aqui, de público, me comprometer, talvez possa usar mais duas ou três vezes a tribuna para falar dos parques da Cidade até o final do ano. Estou começando aqui e dando em primeiríssima mão a ideia que tenho de fazer uma série de matérias e de trabalhos sobre os parques da cidade de Porto Alegre. Irei publicar muito em breve, porque eu acho que Porto Alegre perde, e perde muito, ao não trabalhar, ao não divulgar a questão do espaço verde da Cidade, do espaço do divertimento. Inclusive, conversando com o Pinheiro, que é o coordenador, o administrador do parque, e a partir de uma demanda da comunidade da Vila Nova e da Região Sul, nós queremos discutir; vamos começar a passar agora um abaixo-assinado para que lá nós tenhamos uma pista de skate, porque espaço existe, espaço de sobra existe, e nós poderemos, portanto, ter mais um equipamento público de lazer e de entretenimento. Então, nós queremos festejar hoje, aqui na Câmara Municipal, o Parque Knijnik, na Zona Sul, na Vila Nova, e quero, principalmente para aqueles que nos ouvem, neste momento, fazer um apelo para que, de qualquer forma, de ônibus, de carro, de lotação, de bicicleta, dirijam-se ao Parque Knijnik nos próximos finais de semana. Não deixem para o ano que vem, façam isso ainda em 2012.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Zacher): O Ver. Pedro Ruas está com a palavra para uma Comunicação de Líder.

 

O SR. PEDRO RUAS: Ver. Mauro Zacher, que preside a Casa e a Sessão, eu quero fazer o registro da presença no plenário, entre outros Vereadores, do Ver. Adeli Sell, que, há pouco, falou na tribuna, dos Vereadores Alceu Brasinha, Elias Vidal e João Dib. Por que digo o nome desses, Presidente Zacher? Porque são Vereadores que, em princípio – não se sabe ao certo ainda –, não estarão aqui a partir de janeiro. Então, Ver. João Dib, é extraordinário que, em um final de Sessão, depois das eleições, estejam aqui os Vereadores não reeleitos. Isso me toca profundamente. Para quem gosta da Cidade, aliás, para quem nasceu e se criou aqui, como é o meu caso, e para quem tem muito orgulho desta Câmara Municipal, da sua história e da sua tradição, eu faço esta homenagem, Ver. Brasinha. O Ver. Adeli Sell estava no Parque Knijnik, depois das eleições, provavelmente não estando aqui em janeiro; é possível, mas provavelmente não. O Ver. Elias Vidal... O Ver. João Dib foi merecidamente homenageado pelos seus dez mandatos extraordinários nesta Casa do Povo de Porto Alegre. Há outros tantos Vereadores, e S. Exas. se incluem entre eles. E no dia de hoje, o Ver. Adeli Sell – eu comentei isso com o Ver. João Dib – estava na tribuna, relatando, Ver. Brasinha, uma visita ao Parque Gabriel Knijnik, um Parque que sequer conheço, e eu achei extraordinário. Eu queria dizer isso em nome do PSOL e em meu nome particular, porque são exemplos como esses que nos dão a medida da importância de certas biografias nesta Câmara Municipal, Ver. Adeli Sell. Eu recordo quando perdi a reeleição de 1988; seria uma reeleição para mim, e eu perdi; fiquei em sétimo lugar na suplência, não havia a menor possibilidade de assumir, e eu senti muito. Nos dias em que estava aqui procurei fazer exatamente isso, já sabendo que não voltaria. Eu lembro quando faltavam dois dias para estar na Câmara, em 1988, e eu pensei: “São dois dias; eu queria os quatro anos para trabalhar; eu tenho dois dias, eu vou me esforçar bastante nesse dois dias”. Eu não me recordo se foram produtivos ou não aqueles dois dias, mas eu procurei fazer com que fossem; hoje, não recordo, não posso dar um relato porque não sei, não lembro. Eu me lembro da sensação daqueles dois dias, faltavam dois dias. Eu lembro que conversei sobre isso com Isaac Ainhorn, e ele disse: “Tu te reelegeste para estar fazendo tanta coisa no Plenário?”. Eu corria, fazia muita coisa, e ele estranhou. Eu respondi: “Só faltam dois dias para mim”. Eu acho isso extraordinário.

Fica aqui o meu registro. Não ia usar o tempo, hoje, de Liderança, Ver. João Dib, mas achei muito importante fazer este relato do que eu senti ao ouvir o Ver. Adeli Sell, do que eu percebi em mim de orgulho ao ver, no plenário, o Ver. Alceu Brasinha e o Ver. Elias Vidal, entre os demais – e não é nenhum demérito para os demais. Quero fazer apenas este registro, porque, para quem valoriza a Câmara, para quem tem compromisso real com Porto Alegre, ver o exemplo desses Vereadores, nos dias de hoje, é algo profundamente gratificante. Muito obrigado. (Palmas.)

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Zacher): Eu queria citar a presença da nossa Vereadora eleita, Séfora Mota. Seja muito bem-vinda a esta Casa.

O Ver. Mario Manfro está com a palavra em Comunicações. (Pausa.) Ausente.

O Ver. Adeli Sell está com a palavra para uma Comunicação de Líder, pela oposição.

 

O SR. ADELI SELL: Novamente, Ver. João Carlos Nedel, me comprometo com a reunião do turismo amanhã; meu caro Presidente Ver. Mauro Zacher; meu caríssimo amigo Pedro Ruas, obrigado pelas palavras carinhosas; minha cara Vereadora eleita, que está no plenário nos acompanhando, começa bem, é assim que se faz. Eu queria dizer às senhoras e aos senhores, que, no dia de ontem, domingo, estive numa comunidade na Rua Maria Luiza Peres, atrás do Presídio Central, e, hoje, generosamente, o Secretário Cappellari me responde que, em breve, terá um retorno. Porque nós temos ruas muito estreitas atrás do presídio que são usadas como fuga de quem vai para a PUC e de quem vem da PUC – como é perto do presídio, entenda-se bem, é para a comodidade. E essas ruas são extremamente perigosas, porque são de duas mãos, e tem um colégio ali, e nós não temos a segurança necessária, porque, às vezes, não tem nem o acostamento devido. Nós precisamos ter um binário que trabalhe aquelas ruas. O DMLU precisa fazer um trabalho de educação ambiental na região, porque tem um foco de lixo na ponta da Rua Maria Luiza Peres. Nós temos um outro problema: um riacho que está se transformando em um valão, ali nos fundos, que dá para a Colina Verde, na Glória. Portanto, nós queremos a atenção da municipalidade para aquela microrregião no bairro Aparício Borges, para que possamos, Ver. João Dib, transformar aquela parte que fica no meio daquela rua, onde tem sempre um monturo de lixo. Já mostrei, e mostro quase toda a semana, isso para a Prefeitura. O DMLU vai lá, recolhe e tudo continua a mesma coisa. Então, vamos resolver essa questão, para que se transforme aquela parte central numa praça de eventos, entretenimento e de ajardinamento. Vou fazer por isso por escrito, ainda no dia de hoje, mas coloco o assunto aqui ao Líder do Governo.

No sábado, também estive na Nova Gleba. A Nova Gleba, como as senhoras e os senhores bem sabem, Ver. Brasinha, sofreu, há três anos e meio, uma grande enchente, do Arroio Feijó, destruindo muitas coisas. Felizmente, a Justiça vem e veio: as famílias vão ser indenizadas ou estão sendo indenizadas por ações que deviam ser apenas administrativas, mas tivemos que ir ao Judiciário. Nós vamos voltar a exigir da Metroplan, que é a responsável pelo gerenciamento desse espaço do Arroio Feijó, mas também falaremos com o Prefeito de Porto Alegre, ou o Prefeito eleito agora de Alvorada, para tomar as devidas medidas, mas a Justiça declarou que a responsabilidade é da Metroplan. A Metroplan, é do Governo do Estado, é do meu Governo, no caso, dirigida pelo PTB, e tem que fazer a sua parte. Está sendo enviado, inclusive hoje, por escrito, para que não haja nenhuma dúvida sobre isso.

 

João Carlos Nedel: V. Exa. permite um aparte?

 

O SR. ADELI SELL: Estou em período de Liderança, portanto, não posso lhe dar aparte, Ver. João Carlos Nedel.

Quero chamar a atenção porque que lá acontece exatamente a mesma coisa. Na ponte que liga Porto Alegre a Alvorada, na ponta da Nova Gleba, há um lixão. Sim, um lixão, porque também lá se coloca de tudo. E é uma zona conflagrada. Hoje mesmo entrarei em contato com o Denarc, com o 20º BPM, pois é uma área de tráfico pesadíssimo e atitudes devem ser tomadas.

Também quero pedir ao Secretário Luiz Fernando Záchia que, com o Secretário Adriano Gularte, da SMOV, coloquem pétalas de iluminação na ponta da praça e na passagem da ponte, porque é um lugar escuro, e o ônibus para exatamente nessa ponte, porque muitas pessoas de Alvorada atravessam o Arroio Feijó e pegam ônibus de Porto Alegre. Portanto, eu insisto que temos aí uma comunidade da Nova Gleba com problemas exatamente iguais aos que eu relatei, atrás do presídio, principalmente na Rua Maria Luiza Peres. Portanto, espero que tudo esteja anotado, tudo que aqui foi dito; como Vereador de oposição, Ver. Pedro Ruas, cabe à oposição fiscalizar. Eu, inclusive, propus ao meu Partido, à minha Bancada, que formemos um Grupo de Trabalho que faça aquilo que o Parlamento inglês faz, um gabinete-sombra, um governo paralelo, um Grupo de Trabalho que, de forma tranquila, honesta e serena, faça o que o Parlamento e os Partidos de oposição têm que fazer: fiscalizar, criticar o que está errado, cobrar mudanças e propor, essencialmente propor, as devidas mudanças. É assim que eu penso, é assim que eu faço, e eu espero continuar assim: como Vereador até o final do ano e como cidadão desta Cidade. Muito obrigado. (Palmas.)

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Zacher): Muito obrigado, Ver. Adeli Sell.

O Ver. Mario Manfro está com a palavra em Comunicações. (Pausa.) Ausente.

O Ver. Mauro Pinheiro está com a palavra em Comunicações. (Pausa.) Ausente.

Está encerrado o período de Comunicações.

Passamos à

 

PAUTA ESPECIAL - DISCUSSÃO PRELIMINAR

 

(05 oradores/10 minutos/com aparte)

 

3ª SESSÃO

 

PROC. Nº 2272/12 – PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 043/12, que estima a receita e fixa a despesa do Município de Porto Alegre para o exercício econômico-financeiro de 2013.

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Zacher): O Ver. Carlos Todeschini está com a palavra para discutir a Pauta Especial. (Pausa.) Não se encontra no plenário.

O Ver. João Antonio Dib está com a palavra para discutir a Pauta Especial.

 

O SR. JOÃO ANTONIO DIB: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, meus senhores e minhas senhoras, hoje é o terceiro dia da Pauta Especial, e quarta-feira deve ser o último dia desse período. Até quarta-feira, às 18h, a população, com no mínimo 300 eleitores, ou por três entidades reconhecidas, pode apresentar emendas ao Orçamento. A Pauta é um dos momentos importantes na Casa do Povo de Porto Alegre ou em qualquer Câmara, porque, nesse momento, na Pauta comum, nós discutimos o Projeto que está entrando, nós tomamos conhecimento do que está acontecendo. Mas parece que esse tempo é usado, muitas vezes, para falar de tudo, menos da matéria que está em Pauta, e isso não constrói, não soma! Então, eu fiz questão de falar porque eu quero que a Pauta seja vencida para que possa haver continuidade. Hoje, nós deveríamos estar encerrando a Pauta Especial, e isso não aconteceu, vai acontecer na quarta-feira! Depois, nós teremos os prazos na CEFOR, em que os Vereadores poderão apresentar emendas enquanto o Orçamento estiver sendo relatado pelo Ver. João Carlos Nedel. E a população poderá apresentar emendas até quarta-feira, às 18h. A Proposta Orçamentária é fruto de um estudo com o Orçamento Participativo, com um acréscimo do IPCA, e dá um total de R$ 5,3 bilhões, onde há um investimento bastante significativo, e alguns Vereadores dizem que a Prefeitura não completa, no Orçamento, aqueles valores colocados para investimento. Então, realmente eu quero dizer que fiz a minha parte. Também quero me somar às palavras dirigidas pelo Ver. Pedro Ruas à figura ilustre do Ver. Adeli Sell. Uma das coisas que eu não entendi: a não reeleição de um Vereador que tem excelentes qualidades, Ver. Adeli Sell, que é meu amigo, gosto dele, independente do Partido em que ele está. Mas quando ele fala ali, ele fala dos problemas da Cidade, e isso me agrada profundamente. Ver. Adeli Sell, quero lhe desejar sucesso aonde o senhor for, mas, sobretudo, saúde e paz! Saúde e PAZ para todos também!

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Zacher): A Ver.ª Maria Celeste está com a palavra para discutir a Pauta Especial. (Pausa.) Ausente.

Não há mais inscritos em Pauta Especial. Passamos à

 

PAUTA - DISCUSSÃO PRELIMINAR

 

(05 oradores/05 minutos/com aparte)

 

1ª SESSÃO

 

PROC. Nº 2239/12 – PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 042/12, que desafeta e autoriza a doação para a União Federal de áreas municipais destinadas à ampliação da pista do Aeroporto Salgado Filho.

 

2ª SESSÃO

 

PROC. Nº 2156/12 – PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 038/12, que estabelece incentivo para adequação e conclusão de prédios inacabados no Centro Histórico, visando sua reinserção na estrutura urbana da cidade.

 

PROC. Nº 2227/12 – PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 040/12, de autoria da Mesa Diretora, que estabelece regras de normatização dos padrões textuais da Câmara Municipal de Porto Alegre.

 

PROC. Nº 2231/12 – PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 041/12, que inclui parágrafo único no art. 9º e revoga o parágrafo único do art. 2º da Lei nº 11.292, de 5 de junho de 2012, que declara como área de uso especial os logradouros públicos considerados Túneis Verdes.

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Zacher): O Ver. Bernardino Vendruscolo está com a palavra para discutir a Pauta. (Pausa.) Ausente.

O Ver. João Antonio Dib está com a palavra para discutir a Pauta. (Pausa.) Desiste.

O Ver. Dr. Thiago Duarte está com a palavra para discutir a Pauta. (Pausa.) Ausente.

A Ver.ª Maria Celeste está com a palavra para discutir a Pauta. (Pausa.) Ausente.

Nada mais havendo a tratar, está encerrada a presente Sessão.

 

(Encerra-se a Sessão às 16h30min.)

 

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